segunda-feira, 28 de outubro de 2013



Cansaço!

É como se o peso do mundo estivesse sobre meu peito

É a falta de sentido da vida

É a vida cheia de sentido!

Para onde foi o canto dos pássaros, desses pássaros que cantam na minha janela todas as manhãs?
Para onde foram as flores de primavera, essas mesmas que florescem no meu jardim?
Para onde foram todas as cores da vida?


Tenho que comprar um espelho novo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013





Mar revolto
Mente insana
Espuma de raiva
E no entanto
A calma da alma
Está no sorriso de um anjo
E de uma gaivota planando no céu.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Chuva

A chuva vista
por entre o vão da cortina
da janela de madeira
à luz matutina
traz calma
um ar europeu
no meio do tropical
Faz entrever,
no caos de minha vida,
o porvir de dias melhores (verão).




domingo, 23 de dezembro de 2012

Poesia  de Baú

Por ti enlouqueci  
Certo e errado são névoas
Beira de Estrada
Entregar o corpo
A alma longe
Beira o infinito
Entregar a alma
O corpo em segurança
À beira do precipício
Mas te quero
E à beira da loucura
Perco a noção
Um mergulho dolorido, incerto
Em uma página com
Borboletas rosas nas margens...


Estrela-do-Mar

Aproveitando a tristeza
Faço um desenho na poeira acumulada
Olho-me no espelho d'água
Procuro respostas sem perguntas
Como se fosse o espelho da minha alma
Mexendo em baús há muito guardados
Em coisas inesquecíveis que esqueci
Fantasmas vem acordar meu sono
Fantasmas que eu criei
Fantasmas que eu concordei em criar
Meu tempo está próximo
Uma nova vida
Já tão viva
Vem como presente neste começo de ano
Me culpo pelo medo no lugar da felicidade
Hora de assumir escolhas!
Bem-vinda, minha Estrela-do-Mar!!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Flor-de-Lis Azul


Numa manhã de quentura
Bagunça, mudança
Bicicletas, criança
Dança de caixas e objetos
Rumo certo meio incerto
Eu, conquistadora? Antes conquistada
==========
Que gosto tem a conquista?
Não gosto de pensar na idiotice alheia
E quanto mais os anos passam,
mais passa a minha sede
E vou ficando assim, sem rumo
Mortadesonodetédiodeterumhomemlindodecausarinvejaedepensaremnômadessolitáriosvestidosdepeledebúfaloaopédamontanhageleiras
Que, no fim, ia dar no mesmo caldo...
Ah, o que o tempo faz com a gente!