domingo, 23 de dezembro de 2012

Poesia  de Baú

Por ti enlouqueci  
Certo e errado são névoas
Beira de Estrada
Entregar o corpo
A alma longe
Beira o infinito
Entregar a alma
O corpo em segurança
À beira do precipício
Mas te quero
E à beira da loucura
Perco a noção
Um mergulho dolorido, incerto
Em uma página com
Borboletas rosas nas margens...


Estrela-do-Mar

Aproveitando a tristeza
Faço um desenho na poeira acumulada
Olho-me no espelho d'água
Procuro respostas sem perguntas
Como se fosse o espelho da minha alma
Mexendo em baús há muito guardados
Em coisas inesquecíveis que esqueci
Fantasmas vem acordar meu sono
Fantasmas que eu criei
Fantasmas que eu concordei em criar
Meu tempo está próximo
Uma nova vida
Já tão viva
Vem como presente neste começo de ano
Me culpo pelo medo no lugar da felicidade
Hora de assumir escolhas!
Bem-vinda, minha Estrela-do-Mar!!