sexta-feira, 18 de junho de 2010




Vento Novo




O vento bate na minha tenda

Vento quente, o Simum

Anunciando novas viagens

Novas paragens

As terras de Genghis Khan

Tem a Força

Sangue novo nas veias

Cavalo selvagem.

No interior da tenda

Cheiro de terra molhada.

O Oásis sou eu.


Devaneios da Lua Profunda I

A Lua

Nua

Negro é o Céu

Entre as Estrelas

Corpo na Cama

A Alma Só

Barco Sem Rumo

Viagem Sem Destino

Desde que Partiste

Liberdade

Entre Umas Bocas

E Outras Mãos

Passa

Desapercebida Pela Carne

Despida

Vestida

Liberdade...

Ah! Se eu tivesse a liberdade de ser para sempre tua escrava!