quinta-feira, 30 de abril de 2009







Ao poeta...

 

Tua indiferença me oprime,

comprime

meu peito

Mas que direito

tenho

de desejar mais do que me dás?

 

Na busca por um ideal

não percebes que o tempo é fatal

e que os minutos não voltam atrás.

 

Minhas palavras são as mesmas

que de outras mil bocas ouviste

E isso é que me faz triste:

não saber ser original

 

Mas não nego que o sentimento existe

E se a minha tristeza persiste

é que não ouço mais tua voz 

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